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REVIEW ARTICLES

 

 

Patient safety in personal hygiene of ICU patients: systematic literature review for a clinical protocol


A segurança do paciente na higienização corporal em pacientes de CTI: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico


Isis Figueiredo Marins1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz1

1Universidade Federal Fluminense

 


ABSTRACT
Objective: To analyze published articles that answer the clinical question through literature research. For a better care of the nursing staff in personal hygiene proposing safety actions.
Methods: This research was conducted throughout the stages which included the choice of subject, the survey of research materials, analysis, interpretation and development of the text. The following databases were used: Virtual Library in Health (BVS) Scientific Electronic Library Online (Scielo), MEDLINE/PubMed
Results: The results revealed 20 publications identified and analyzed by thematic analysis technique, from which emerged three guiding questions: Patient Safety in bed bath, Best technique of personal hygiene, Nurses' performance in order to avoid adverse events in personal hygiene.
Conclusion: It can be concluded that patient safety is a key instrument in the ICU, the bed bath technique has a great significance in promoting patient comfort. This study is significant because it demonstrates that the lack of actions and preparation of the nursing staff, and disregard for the procedure can lead to potential adverse events, therefore, it’s necessary to provide education in the intensive care unit and develop a planning to perform a bed bath according to the patient's needs in order to minimize the risks of the procedure.
Keywords: Intensive care units; baths; patient safety.


RESUMO
Objetivo: Analisar artigos publicados que respondam por meio de pesquisa de literatura a pergunta clínica. Para um melhor cuidado da equipe de enfermagem na higienização corporal propondo ações de segurança.
Métodos:A presente pesquisa foi desenvolvida ao longo das etapas que incluiu a escolha do tema, o levantamento do material da pesquisa, análise, interpretação e desenvolvimento do texto. Foram utilizadas as seguintes bases: Biblioteca virtual em saúde (BVS), ScientificElectronic Library Online ( Scielo ), MEDLINE.
Resultados: Os resultados revelam 20 publicações identificadas e analisadas pela técnica da análise temática, na qual surgiram três questões norteadoras: Segurança do paciente no banho no leito, Privacidade e Melhor técnica da higiene corporal, Atuação do enfermeiro á fim de evitar eventos adversos na higienização corporal.
Conclusão: Pode se concluir que a segurança do paciente é um instrumento primordial dentro da UTI, a técnica do banho no leito possui um grande significado na promoção do conforto para o paciente. É significativo este estudo por sua demonstração de que a falta de ações, de preparo da equipe de enfermagem, e de descaso com o procedimento podem levar á potenciais eventos adversos, assim sendo oferecer educação na unidade de terapia intensiva,montar um planejamento da realização do banho no leito de acordo com as necessidades do paciente, a fim de amenizar os riscos proposto pelo procedimento.
Palavras-Chave:banho no leito, eventos adversos em terapia intensiva, segurança do paciente em UTI, cuidados ao paciente no banho no leito.


 

INTRODUÇÃO

A segurança do paciente em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deve ser avaliada antes da realização de qualquer procedimento, pois é de extrema importância manter o paciente seguro e livre de eventos adversos.

Eventos adversos são um incidente que origina se em dano, sendo não intencional, e que está relacionado com a assistência prestada, e não com a evolução natural da doença do indivíduo. (1)

segurança do paciente tem o objetivo de reduzir, riscos e danos desnecessários relacionados aos cuidados de saúde oferecido ao paciente, para um mínimo aceitável, de acordo com conhecimento atual, dos recursos disponíveis e no contexto em que os cuidados foram prestados.(2)

Mesmo técnicas realizadas sem maiores dificuldades em pacientes não críticos, como o banho no leito podem torna-se complexas quando tratar de paciente crítico. O banho é um cuidado de enfermagem que necessita de um planejamento adequado e uma equipe bem direcionada no saber-fazer, no intuito de proporcionar um cuidado sem danos ao paciente, e melhorar asatisfação e conforto ao cliente.  (3)

Apesar de todos os esforços na capacitação de pessoal de enfermagem, e na atuação da assistência utilizando toda infra-estruturar tecnológica disponível, o paciente pode ser colocado em situações de risco e danos.(4)

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são setores de alta complexidade e por isso é mais propícias á eventos adversos, pois são formados por pacientes que fazem uso de muitos equipamentos para manter sua vida. Esses pacientes, por suas limitações necessitam de cuidados de enfermagem como um todo.

Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destacam-se como um setor em que a atenção na segurança do paciente deve estar fortemente presente. Nessas unidades os pacientes estão mais propensos à ocorrência de erros e eventos adversos devido a severidade e gravidade das doenças. (5)

A higiene corporal é um procedimento considerado simples, porém não indispensável, sendo necessário ao paciente de UTI, e com ele trazendo seus benefícios, pois o banho no leito ajuda a estimular a circulação sanguínea, proporciona um exercício leve ao paciente que não tem mobilidade e além de tudo ajuda a promover conforto a este paciente debilitado, também através do banho pode-se avaliar a condição do paciente verificando a condição da pele, a mobilidade articular e a força muscular, além de promover contado entre profissional e paciente.

Porém mesmo sendo um beneficio para o paciente a higiene corporal não é valorizada pelos profissionais de saúde, sendo feita de qualquer jeito e não respeitando técnicas que promovam segurança para o paciente, assim levando a erros e eventos adversos que podem atrapalhar no tratamento do paciente.(6)

Além da desvalorização vem à insegurança por parte dos profissionais em executar o procedimento, por se tratar de pacientes de alta complexidade e conectados a equipamentos tecnológicos para manter sua vida, isso pode trazer desconforto e insegurança para o profissional.

Justificativa: A pesquisa é baseada na segurança do procedimento de higienização corporal do paciente internos na Unidade de Terapia intensiva (UTI), na qual tem por objetivo atentar a importância da atuação do enfermeiro frente à intervenção de danos e eventos adversos e que a falta de segurança possam causar ao paciente, baseada em evidências científicas.

Pergunta Clínica: Que medidas devem ser tomadas pelo enfermeiro a fim de se evitar atos inseguros que levam a eventos adversos na higienização corporal?

Assim esta pesquisa teve por objetivo identificar a produção científica de enfermagem, utilizando a estratégia PICO para determinar melhor evidência disponível para o cuidado do paciente crítico em relação à segurança do paciente na higiene corporal e quais ações de enfermagem podem ser realizadas para evitar eventos adversos e assim melhorar a qualidade do cuidado, que será mais bem definida no quadro 01.


Quadro 01: Estratégia PICO, Niterói, 2015.

ACRÔNIMO

DEFINIÇÃO

DESCRIÇÃO

 

P

Paciente ou diagnóstico de enfermagem de alta complexidade

Paciente adulto e idoso internado em UTI.

 

I

 

Prescrição de enfermagem

Realizar avaliação sistemática da segurança da higiene corporal em pacientes internados em UTI

 

C

Controle ou comparação

Não se aplica

O

Resultado

Manter ações seguras na higiene corporal

 

 

METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica computadorizada por meio da internet principalmente no levantamento e na análise crítica de dados, tendo por base evidências científicas encontradas nos periódicos de enfermagem nacionais e internacionais pesquisa esta, realizada no período de maio à agosto de 2015. A presente pesquisa foi desenvolvida ao longo das etapas que incluiu a escolha do tema, o levantamento do material da pesquisa, análise, interpretação e desenvolvimento do texto. Foram utilizadas as seguintes bases: Biblioteca virtual em saúde (BVS), ScientificElectronic Library Online ( Scielo ), MEDLINE.

Foram utilizados os critérios de inclusão: artigos científicos publicados no período de 2010 a 2015, com exceção de um artigo de 2007 que foi utilizado por ter informações importantes a contribuir. Os artigos foram escritos nos idiomas  português e inglês e espanhol em periódicos de enfermagem, realizados por enfermeiros tendo por foco principal, a segurança do paciente de unidades de terapias intensivas na higiene corporal e artigos que abordassem informações relevantes ao estudo.

Critérios de exclusão: Artigos de periódicos que não fossem periódicos de enfermagem, crianças, adolescentes, recém-nascido. 

Os termos empregados para a busca (descritores/Keywords) foram: O critério da pesquisa realizada nos artigos foram suas informações sobre a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva, em relação á eventos adversos e ou erro que pudessem causar uma piora no tratamento deste paciente, artigos que falasse do ambiente de Unidade de Terapia Intensiva como área propício a eventos adversos, artigos que fornecesse evidências para falta de segurança na hora da higiene corporal em pacientes de UTI e a importância desse procedimento, artigos sobre o banho no leito tendo conteúdos validos para uma avaliação do procedimento e seu impacto sobre a visão e atuação do enfermeiro frente as suas implicações. A partir deste conjunto foi elaborada a pesquisa.


Síntese das evidências científicas
No presente estudo foram escolhidos 20 artigos para análise e posterior discussão dos dados obtidos. Foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão desta pesquisa e por apresentar relevância com o tema proposto. Os resultados revelam 20 publicações identificadas e analisadas pela técnica da análise temática, na qual surgiram três questões norteadoras: Segurança do paciente no banho no leito, Privacidade e técnica da higiene corporal, Atuação do enfermeiro á fim de evitar eventos adversos na higienização corporal.

Os levantamentos dos artigos recuperaram 348 artigos, sendo desses 84eram repetidos assim restando 264, após a leitura do resumo foram então selecionados 128 artigos com o critério de inclusão e exclusão, para análise na íntegra e desses apenas 20.Os artigos selecionados são apresentados no quadro 02 onde são destacadas suas principais características, e os levantamentos dos dados no fluxograma 01.

Os estudos duplicados foram excluídos, os resumos foram lidos e os artigos selecionados foram localizados na íntegra após a aplicação dos critérios de busca. A análise incluiu a classificação do desenho da pesquisa, as características do método e as questões norteadoras.
A qualidade dos estudos selecionados no quadro 02 foi analisada e classificada segundo os níveis de evidências do Centro Oxford para a base Medicina baseada em Evidências.

 

FLUXOGRAMA 1

 

RESULTADOS

 

Quadro 02: Publicações localizadas nas bases de dados virtuais. Niterói, 2015.


Autor (es), Data e País

Objetivo da pesquisa

Força da evidência

Tipo do estudo e instrumentos

Principais achados

Conclusões do(s) autor (es)

Gonçalves LA, Andolhe R, Oliveira EM, Barbosa RL, Faro ACM, GallottiRMD,2012, Brasil.1

Determinar a distribuição de enfermagem conforme as horas e os cuidados, e identificar eventos adversos.

2B

Estudo observacional, descritivo e prospectivo.

O enfermeiro gerencia o cuidado do paciente quando o planeja, delega ou o executa, quando capacita sua equipe, educa o usuário, interage com outros profissionais.

Concluiu-se, portanto, que quanto maior a diferença entre as horas disponíveis de enfermagem e requeridas de cuidado pelos pacientes, nas alocações de enfermagem, menor foi à freqüência de eventos adversos e incidentes.

Novaretti MCZ, Santos EV, Quitério LM, Daud-Gallotti, Renata M. 2014, Brasil.2

Identificar a influência da sobrecarga de trabalho da Enfermagem na ocorrência de incidentes sem lesão e eventos adversos

2B

 

Tipo coorte.

A segurança do paciente tem por objetivo a redução do risco de danos desnecessáriosrelacionados ao cuidado de saúde para um mínimo aceitável

Os eventos adversos relacionados à esfera de enfermagem detectados nesse estudo são passíveis de prevenção pela assistência adequada de enfermagem.

Lima DVM, Lacerda RA,Brasil, 2010.3

Identificar evidências científicas sobre as repercussões oxi-hemodinâmicas do banho no paciente adulto internado em estado crítico

2A

Revisão sistemática da literatura

Até mesmo técnicas desenvolvidas sem maiores dificuldades em pacientes estáveis, como o banho, tornam-se complexas.

Condições que aumentam o risco: banho em menos de quatro horas após a cirurgia cardíaca, posicionamento prolongado em decúbito lateral e tempo de banho superior a 20 minutos: manutenção da temperatura da água em 40°C, para proteção.

Pedreira LC, Brandão AS, Reis AM. Brasil,2013.4

Objetiva identificar a produção científica, na América Latina, sobre segurança do idoso na UTI e os eventos adversos

2B

Pesquisa bibliográfica e quantitativa.

Apesar dos esforços na capacitação de pessoal, e na prestação da assistência utilizando toda tecnologia disponível, o paciente pode ser colocado em situações de risco e danos

Recomenda-se a realização de pesquisas em campo, envolvendo a equipe multiprofissional, atentando também para as iatrogênias que podem gerar alterações psicológicas e comportamentais no idoso hospitalizado.

Barra DCC, Dal Sasso GTM, Baccin CRA. Brasil 2014.5

Avaliar a importância da segurança do paciente internado na UTI.

2A

Revisão integrativa da literatura.

Acredita-se que algumas mudanças técnicas podem melhorar a segurança do paciente.

Considera-se que os sistemas de alerta fornecem suporte aos enfermeiros para prevenir a ocorrência de danos e eventos adversos.



Lopes JL, Nogueira-Martins LA, Andrade AL, Barros Alba LBL.Brasil, 2011.6

Construir e validar uma escala de diferencial semântico que avalie a percepção dos pacientes em relação ao banho. 

2A

Estudo Diferencial semântico

O banho contribui para a recuperação dos pacientes, implementando saúde e qualidade de vida. Entretanto, mesmo sendo uma das necessidades mais importantes para as pessoas, os profissionais da área da saúde não dão a devida importância.

O trabalho desenvolvido resultou em uma escala validada que avalia a percepção dos pacientes frente aos banhos de aspersão e no leito


Magalhães AMM, Dall'Agnol CM, Marck PB. Canada, 2013.7

Segurança do paciente nas ações dos cuidados.

2B

Método misto de pesquisa, mediante a combinação quantitativa na investigação

Apesar dos esforços na capacitação de pessoal, e na prestação da assistência utilizando toda tecnologia disponível, o paciente pode ser colocado em situação de risco e danos.

Permitiu resgatar que os enfermeiros que vivenciam as atividades de educação permanente consideram o dimensionamento, o treinamento o desenvolvimento e o desempenho profissional/pessoal como elementos

Vieira APM, Kurcgant P. Brasil, 2010. 8

Analisar os indicadores de qualidade do cuidado de enfermagem.

2B

Descritivo-exploratório.

Nas UTI´s, a qualidade do cuidado oferecido pode ser avaliada de forma positiva, quando existir indicadores com aspecto de reconhecimento, visibilidade e respeito profissional.

Assim, permitiu resgatar que os enfermeiros que vivenciam as atividades de educação permanente consideram o
dimensionamento, o treinamento o desenvolvimento e o
desempenho profissional/pessoal como elementos constitutivos de indicadores de qualidade

Lobão WM, Menezes IG.Brasil, 2013. 9

Apresentar os resultados do estudo de validade e fidedignidade da Escala de Predisposição à Ocorrência de Eventos Adversos.

2B

estudo de desenho metodológico

De modo geral, a qualidade do cuidado tem sido avaliada por meio do indicador de resultado, como, por exemplo, avaliar o êxito de um cuidado de enfermagem baseando-se na ocorrência de um evento adverso.

Tendo por base seus indicadores psicrométricos, a EPEA pode ser considerada uma medida válida para avaliar as atitudes dos enfermeiros frente aos fatores que podem predispor à ocorrência dos eventos adversos em UTI.


Lopes JL, Nogueira-Martins LA, Andrade AL, Barros Alba LBL.Brasil, 2010. 10

Ansiedade que o banho no leito pode trazer ao paciente.

5

Estudo cross-over.

 A ansiedade se torna mais intensa dependendo do procedimento ao qual o paciente está sendo submetido como, por exemplo, o banho no leito.

O banho, apesar de relevante e uma das atividades mais executadas pela enfermagem, tem sido pouco explorado.

 

Toffoleto MC, Ruiz XR. Chille, 2013. 11

 

Analisar os incidentes do cuidado de enfermagem.

 

 

Estudo Quantitativo do modo transversal

 

Um cuidado seguro exige do profissional de enfermagem, uma tomada de decisão e ações frente à situação de risco que ameaçam a segurança dos pacientes.

 

Conclui-se que o uso de análise de causa raiz permite a identificação dessas vulnerabilidades e , por meio de estratégias e recomendações , permite o gerenciamento pró-ativo na prevenção de falhas no sistema.

Baggio MA, Pomatti DM, Bettinelli LA, Erdmann AL. Brasil, 2011. 12

Privacidade dos pacientes de enfermagem frente ao banho no leito na UTI.

2C

Estudo qualitativo

O paciente quando tem o corpo exposto, total ou parcialmente, as reações são inevitáveis

Com este estudo, realizado a partir das experiências vividas pelos profissionais de enfermagem que atuam em UTI, foi possível compreender questões relacionadas à privacidade do paciente e suas implicações.


Bax AMC, Araújo STC. Brasil, 2012.13

Acomunicação não verbal com o paciente.

2B

Estudo qualitativo

O banho no leito é valorizado; é um momento de interação, aproximação e confiança. É a oportunidade de observar e avaliar as condições físicas e psicológicas do paciente.

Por meio dos dados, descrevemos a prática assistencial, pontuando que o enfermeiro observa, identifica e analisa a comunicação não verbal para traduzir a reação e o sentimento do paciente, e que, muitas vezes, se expressa timidamente a partir de estímulos durante a interação ou o cuidado profissional.

Oliveira AP, Lima DVM.
Brasil, 2010.14

Saber técnico para melhor proporcionar o banho no leito e evitar eventos adversos.

2C

Estudo Quantitativo

Apesar da falta de uma orientação padronizada para banho no leito em pacientes críticos, uma revisão sistemática recentemente apresentou que pacientes críticos aparentemente se beneficiam de algumas ações

É necessária uma discussão freqüente e avaliação de técnicas de enfermagem e tarefas essenciais para proporcionar melhorias e avanços, capazes de contribuir para uma assistência mais qualificada, permitindo que a equipe de prestar cuidados cientificamente carreta.

Rafael AGRoberto SO, Braz PL, Mirna SO, Elaine APA, Cristiane PM. 2011, Brasil.15

Identificar se a retirada da monitorizarão visualizada acarreta prejuízos na terapêutica.

2B

Estudo de campo descritivo de abordagem qualitativa

 

Este estudo identificou variações das informações visualizadas de sinais vitais, durante os momentos de realização do procedimento de higiene corporal ou íntima.


Duarte SCM, Stipp MAC, Silva MM, Oliveira FT. 2015, Brasil.16

Principais causas do evento adverso na assistência se enfermagem.

2A

Revisão integrativa com abordagem qualitativa

Para o profissional da equipe de enfermagem, a ocorrência dos eventos adversos pode acarretar diversas problemáticas, dado o estresse emocional, os preceitos éticos e às punições legais a que está exposto.

Evidenciou-se a necessidade de compreensão por parte dos profissionais da equipe de enfermagem acerca dos eventos adversos, bem como da adoção de uma cultura não punitiva frente ao evento instalado, o que contribuirá para uma maior notificação por parte dos profissionais e conseqüentemente para o tratamento adequado das ocorrências.

Bohomol E, Tartali JÁ. 2013, Brasil.17

Conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação á evento adversos em pacientes.

1B

Estudo transversal e descritivo

A comunicação entre a equipe, não dependem dos canais utilizados, ela exerce importante impacto no processo administrativo,

A equipe de enfermagem pesquisada tem conhecimento sobre o que são os eventos adversos cirúrgicos e as possíveis causas para sua ocorrência. Os cenários analisados evidenciaram o entendimento das situações apresentadas como eventos adversos cirúrgicos e a importância de sua notificação.


Silva RFA, Barreiro-Filho RD, Santos M, Nascimento MAL.2011, Brasil.18

Verificar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre eventos adversos

2C

Estudo quase-experimental

A comunicação entre a equipe, não dependem dos canais utilizados, ela exerce importante impacto no processo administrativo.

A enfermagem deve defender os interesses dos pacientes, conhecer os riscos inerentes ao processo cirúrgico e alertar os integrantes da equipe sobre os possíveis problemas que possam ocorrer.

Santos J O, Silva AEBC, Munari DB, Miasso AI. 2010, Brasil.19

Identificar e analisar as condutas adotadas por técnicos de enfermagem após a ocorrência de erros de medicação.

2B

Estudo descritivo

Os profissionais de enfermagem têm a responsabilidade em comunicar e registrar por escrito todas ações realizadas no paciente de modo completo e fidedigno.

Ressalta-se a necessidade de que as instituições de saúde adotem uma cultura de transparência em relação aos erros de medicação, com a criação de políticas e padronizações para notificação, divulgação e fortalecimento de medidas preventivas.

Juliana L, Barbosa DA, Nogueira MLA,de Barros ALBL. 2015, Brasil.20

avaliar a efetividade de um protocolo de orientação de enfermagem para redução da ansiedade de pacientes com síndrome coronária aguda, submetidos ao banho no leito e a relação dos sinais vitais com a Ansiedade-Estado

1B

Ensaio clínico randomizado

Diante dos achados, ao realizar o banho no leito, o enfermeiro não deve apenas considerar a execução da técnica do procedimento, mas também demonstrar envolvimento e disponibilidade para o atendimento do paciente sob seus cuidados.

A orientação de enfermagem foi efetiva para reduzir a ansiedade dos pacientes com síndrome coronária aguda que se submetem ao banho no leito.

 

DISCUSSÃO

Através do estudo pode se observar que não se tem muitas publicações sobre higiene do paciente em obras internacionais, foiachado muitas publicações brasileiras referente ao tema. Observa se também a falta de publicações que evidenciem a importância e a padronização da técnica do banho no leito e o que a falta de segurança com o procedimento possam gerar ao paciente.

Perante aos resultados encontrados foi possível identificar algumas situações que geram falta de segurança no paciente na higienização corporal e ações de cuidados para prevenção de eventos adversos.

Ações de cuidados como o banho no leito, foram apontadas como um de alguns principais fatores que tem impacto na segurança dos pacientes. Levantando a preocupação com a ocorrência de erros e eventos adversos nas unidades hospitalares brasileiras. Nas UTI´s, a qualidade do cuidado oferecido pode ser avaliada de forma positiva, quando existir indicadores com aspecto de reconhecimento, visibilidade e respeito profissional, ou também avaliar o êxito de um cuidado baseando-se na ocorrência de um evento adverso. (7,8,9)

Um cuidado seguro exige do profissional de enfermagem, uma tomada de decisão e ações imediatas frente à situação de risco que podem acontecer na realização do procedimento que coloque em risco a segurança dos pacientes.(10)

Muitos autores referem à privacidade como um dos cuidados que se devem ter mais importantes na hora do banho sendo uma atitude de segurança ao paciente.

O banho no leito é uma das atividades prestada mais realizadas durante o dia a dia dos pacientes em geral, sendo um dos momentos mais íntimos.Na realização da higiene corporal o profissionalprecisa expor o corpo do paciente e partes íntimas para a execução do procedimento, essa condição gera constrangimentoao paciente, que tem sua privacidade invadida. Muitas vezes a condição de ver o corpo despido fere seu pudor, levando ao desconforto e ao constrangimento por estarem nu e serem, muitas vezes, expostos e invadidos em sua intimidade. A perda da privacidade é, portanto, condição adicional de estresse e sofrimento durante a hospitalização.Na percepção do enfermeiro a falta de privacidade gera angústia e stress ao paciente. (10,11,12)

Além da privacidade vem à questão da banalização do banho pelos profissionais, com isso podendo trazer risco na realização do cuidado, não respeitando esse momento que também é importante para a recuperação do paciente.

Por isso banho no leito deve ser valorizado, pois é um momento de interação e aproximação, onde se gera confiança. É o momento de observar e avaliar as condições físicas e psicológicas do paciente, além disso, O banho contribui para uma recuperação dos pacientes internados, implementando saúde e qualidade de vida. Entretanto, mesmo sendo uma das necessidades de qualidade de vida mais importantes para os pacientes, os profissionais da área da saúde não dão a devida importância. (13)(6)

Para ser argumentar sobre a técnica no banho no leito foi pesquisado artigos que pudessem fornecer evidências científicas que constatassea padronização do procedimento, porém poucos artigos forneceram sobre o assunto, e o que uma má execução possa trazer de negativo ao paciente, porém três artigos forneceram maior nível de evidência sobre o assunto.

Mesmo sem uma orientação padronizada para a higienização corporal no leito em pacientes críticos, uma revisão sistemática recentemente apresentou que pacientes graves aparentemente se beneficiam de algumas ações, são elas: sempre evitar o banho em menos de 4 horas após a cirurgia cardíaca; tentar ser o mais breve possível no posicionamento do paciente em decúbito lateral; terminar o banho dentro de 20 minutos. Portanto se faz a necessidade de um planejamento eficiente do processo, considerando a duração, temperatura da água e mudanças no posicionamento do paciente.(14)

O banho no leito é bastante abordado na graduação, e sua padronização banalizada pelos profissionais, que afirmam ter competência para executar. Porém a técnica do procedimento para pacientes que fazem uso de um dispositivo de ventilação exige habilidades, pois um movimento brusco com a cabeça de um paciente que faz uso de tubo pode significar a retirada do tubo. Por esse motivo vem se recomendando que a técnica seja feita em cinco etapas assim diminuindo ocorrência de eventos adversos, é dividido em higiene do couro cabeludo; higiene do rosto e boca; higiene da genitália; higiene das mãos e higiene do corpo.(15)

Um estudo pesquisado observou que alguns pacientes após o banho no leito sofrem alterações na Freqüência Cardíaca (FC), Freqüência Respiratória (FR), alterações de Pressão Arterial e Saturação de O2; este estudo afirma que na literatura não existem estudos que pudessem especificar e quantificar o prejuízo que pode levar a retirada da monitorização durante o banho, então fica evidenciada a importância de surgir métodos que mantenham a monitorização durante o banho no leito.Este estudo observou que 52% dos pacientes apresentaram variação da FC entre 0 a 10 bcpm;

30% apresentaram variação entre 11 a 20 bcpm e 18% apresentaram variações acima de 20 bcpm, já as variações das incursões respiratórias (irpm), os resultados encontrados mostram que 54% dos pacientes apresentaram diferença menor que 10 irpm, 38% apresentaram variação entre 10 e 20 irpme 8% acima de 20 irpm. Perante isto é seguro afirmar que a retirada da monitorizarão durante o banho faz que alterações dos batimentos não sejam notadas e tratadas, e pode atrasar a percepção da variação e o tratamento de possíveis alterações respiratórias surgidas no percurso do banho.(16)

Alguns artigos defendem a comunicação, entre equipe, e entre paciente, como contribuição para se evitar possíveis eventos adversos na hora do banho, e é também uma ação para a prevenção de eventos adversos.

A comunicação e a liderança são grandes aliados na hora da orientação e do treinamento da equipe de enfermagem, contribuipara garantir a motivação da equipe e o desenvolvimento e ajudar a dividir responsabilidades de uma maneira integrada, assim possibilitando a identificação das necessidades educacionais e os possíveis erros, e as necessidades de melhoria na qualidade do cuidado prestado durante o banho, pois quando não há comunicação, existe uma forte razão para uma maior probabilidade de eventos adversos. (17,18)

Além da comunicação, para o enfermeiro faz se necessária a avaliação constante e efetiva da assistência, registrando por escrito todas as ações realizadas no paciente de modo completo e fidedigno, conforme é estabelecido pelo Código de Ética Profissional de Enfermagemassim possibilitando a identificação dos potenciais riscos e prevenir os eventos adversos.Uma assistência com menos erros poderá ser alcançada através de uma mudança no modo de organização do trabalho, do ambiente, na participação mais ativa dos profissionais de saúdeao procedimento banho no leito.(11)(19,20)

Ao realizar o banho no leito, o enfermeiro além de considerar a técnica do procedimento ele deve também demonstrar envolvimento e disponibilidade ao paciente. Acredita se que as alterações psíquicas que podem decorrer no procedimento devem ser foco de atenção do enfermeiro, visando o bem estar do paciente. O enfermeiro deve garantir que as informações sejam claras, objetivas e precisas para que estas alterações possam ser diminuídas.(21)

 

CONCLUSÃO


Pode se concluir que a segurança do paciente é um instrumento primordial dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva na qual os desafios são muitos, porém com uma equipe bem direcionada e treinada os riscos para a falta de segurança e possíveis eventos adversos são claramente minimizados.

A técnica do banho no leito possui um grande significado na promoção do conforto e da higiene gerando impacto direto no prognóstico do paciente, pois boas práticas de enfermagem relacionadas a esta técnica previnem situações de risco e potencialmente fatais.

É significativo este estudo por sua demonstração de que a falta de ações, de preparo da equipe de enfermagem, e de descaso com o procedimento podem levar á potenciais eventos adversos, sendo exposto o valor das ações que evitem e diminuam ao evento adverso no paciente. E assim propondo uma melhor qualidade no atendimento aos pacientes de UTI que necessitam do banho no leito, oferecendo educação na unidade de terapia intensiva, melhorar o treinamento dos profissionais, realizar pesquisas em cima do tema de uma forma a divulgar a importante cultura da segurança do paciente, que todos os profissionais devem ter, assim ajudando a melhora no atendimento ao paciente e reduzindo os acontecimentos dos eventos adversos e de práticas inseguras. Montar um planejamento da realização do banho no leito à paciente crítico de acordo com as suas necessidades, a fim de amenizar os riscos proposto pelo procedimento.

Enfatizar na educação continuada sobre a privacidade dos pacientes, assumindo técnicas que a promovam. Reaproximação do enfermeiro ao procedimento, contribuindo para a melhor qualidade do banho no leito, e na evolução dos conhecimentos técnicos científicos. Cabe ao enfermeiro participar e promover á equipe uma capacitação quanto ao procedimento, exercendo a profissão no seu domínio legal ao planejar, executar, delegar e supervisionar, visando à prevenção e integridade do paciente.

 

REFERÊNCIAS

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