Evidence-based nursing practice on recovery hypovoalemia in ICU - Systematized Literature Review

 

Prática de enfermagem baseada em evidências sobre hipovolemia em UTI - Revisão Sistematizada da Literatura

 

Ana Carolina Corrêa Coelho1, Isabel Cristina Fonseca da Cruz2

1 Enfermeira, aluna do Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos. Universidade Federal Fluminense (UFF). genesialeila@gmail.com

2 Doutora, professora. Titular da UFF. isabelcruz@id.uff.br

 

ABSTRACT
Patients in hypovolemic shock are referred to the ICU to restore their physical, mental and preventive capabilities.
Objective: of this study is to review the nursing guidelines based on evidence that will assist the intensive care nurse in the identification of nursing care diagnoses and prescriptions to achieve the results of shock recovery. Methodology: used was exploratory and descriptive based on the systematic literature review, the data survey was carried out in 2020 and in the MEDLINE LILACS and Scielo databases, using the Boolean operator and in the double and triple association of descriptors. In the results, 10 articles relevant to the subject were found and organized according to the citations throughout the study.  Discussions: it became evident that the nurse needs to have as much information as possible about the patient who will admit and elaborate the real and risk diagnoses by developing nursing prescriptions and interventions for such diagnoses. Completion of all conducts, not only of nursing, but of the entire multidisciplinary team, helps to reduce the length of hospital stay and humanized care that promote the safety and comfort of both the patient and their families.

Keywords: Intensive Care Units; Nursing; Hypovolemia.

 

RESUMO
Os pacientes em choque hipovolêmico são encaminhados a Unidade de Terapia Intensiva, a fim de restabelecer suas capacidades físicas, mentais e vitais. Objetivo: desse estudo é revisar as diretrizes de enfermagem com base em evidência que ajudarão à (ao) enfermeira (o) intensivista na identificação de diagnósticos e prescrições de cuidados de enfermagem para o alcance do resultado sobre recuperação do choque. Metodologia: exploratória e descritiva sedimentada em Revisão Sistematizada da Literatura, o levantamento de dados realizados em 2020, nas bases de dados, MEDLINE LILACS e SCIELO, utilizando o operador booleano AND na associação dupla e tripla dos descritores. Nos resultados foram encontrados 10 artigos pertinentes ao assunto e organizados de acordo com as citações ao longo do estudo. Discussão: Foi evidenciado que o enfermeiro precisa ter o maior número de informações possíveis sobre o paciente que vai admitir e elaborar os diagnósticos reais e de riscos desenvolvendo prescrições e intervenções de enfermagem para tais diagnósticos. Conclusão: todas as condutas, não apenas da enfermagem, mas de toda a equipe multidisciplinar, ajudam a diminuir o tempo de internação e o cuidado humanizado promove a segurança e o conforto tanto do paciente quanto de seus familiares.

Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem; Hipovolemia.

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A hipovolemia e o choque hipovolêmico são uma das maiores incidências de complicações dentro da UTI, é um dos quadros clínicos mais complexos na terapia intensiva resultando em altos índices de letalidade. A UTI é caracterizada como um ambiente de internação para pacientes em estado crítico de saúde e que necessitam de atenção especializada e contínua e exige do enfermeiro identificação rápida e acurada das condições de saúde de cada indivíduo, devido à gravidade e instabilidade dos pacientes e complexidade de atenção requerida1. Os enfermeiros que atuam em UTI convivem diariamente com pacientes com diagnóstico de hipovolemia que evoluem para choque hipovolêmico. Sendo um dos quadros clínicos mais complexos na terapia intensiva, resultando em altos índices de letalidade devido à combinação entre diagnóstico tardio, terapêutica inadequada e conhecimento insuficiente.

 

SITUAÇÃO-PROBLEMA

 

Escassez de informação sobre a prática com base em evidências científicas e suas diretrizes para o alcance do resultado de enfermagem sobre hipovolemia para o(a) paciente de alta complexidade sob cuidados intensivos em, no máximo, 7 dias de internação.

 

OBJETIVO

 

Revisar as diretrizes de enfermagem com base em evidência que ajudarão à(ao) enfermeira(o) intensivista na identificação de diagnósticos e prescrições de cuidados de enfermagem para o alcance do resultado sobre hipovolemia, no tempo de 7 dias.

 

QUESTÃO PRÁTICA

 

Com base em evidência, como aperfeiçoar o cuidado da(o) enfermeira(o) para que o(a) paciente de alta complexidade alcance o resultado da recuperação do choque hipovolêmico?

 

 

 

 

 

 

 

Quadro 1: Estratégia PICOT, Niterói 2020.

 

Acrônimo

Descrição

Componente da questão

prática.

P

Problema

Paciente de alta complexidade internado na UTI.

I

Intervenção

Manter padrões hemodinâmicos. Monitorização de sinal de choque hipovolêmico. Elaborar diagnósticos reais e de riscos

C

Controle

Controle e integração com a equipe multidisciplinar.

O

Resultado

Redução das complicações desencadeadas pela situação critica de choque.

T

Tempo

Percurso crítico: 7 dias

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020.

 

 

 

METODOLOGIA

 

Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, sedimentado em revisão sistematizada da Literatura, realizada por meio de revisão bibliográfica e baseadas em obras secundárias que abordam o tema discutido, publicados entre os anos de 2012 a 2020, devido à escassez de literatura nas buscas sobre a temática. A busca de materiais para a realização do estudo se deu entre setembro e novembro de 2020. Os dados sobre o tema foram levantados na biblioteca da SCiELO, e nas bases eletrônicas LILACS, MEDLINE e Jornal Specialized of Nursing Care . A busca dos artigos publicados deu-se por meio da associação em dupla e em trio dos descritores: Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem; Hipovolemia, com o uso do operador booleano AND. Houve o estabelecimento dos critérios de inclusão e de exclusão dos estudos identificados e a busca na literatura propriamente dita. Após a escolha do tema foram considerados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português e inglês com os descritores “unidades de terapia intensiva”, “enfermagem”, “hipovolemia” e “choque”. “intensive care units”, “nursing”, “hypovolemia" and “shock”.

Como critério de exclusão optou-se pela eliminação dos artigos que não estavam em conformidade com o objetivo do estudo e aqueles duplicados, ou seja, identificados em mais de uma base. Também foram eliminadas teses e dissertações. Realizado combinação dos componentes com a estratégia PICO: (P) AND (I) AND (C) AND (O)2.

A avaliação para inclusão e exclusão dos estudos se deu com base nos critérios de importância das informações e de acordo com o nível evidência do Oxford3.

 

 

Quadro 2: Total de artigos recuperados nas fontes de informação, nas bases eletrônicas,  2020.

 

T         TOTAL DE ARTIGOS

UTILIZADOS

NÃO UTILIZADOS

LILACS

40

03

37

JORNAL SPECIALIZAD OF NURSING CARE

 

08

 

02

 

06

SCIELO

32

4

28

Fonte: Elaborado pelo (s) autor (es), 2020.


RESULTADOS

Quadro 3: Publicações localizadas nas bases virtuais, capturadas nas bases eletrônicas Lilacs, Medline. Niterói, 2012

Título do Artigo

Autor (es)  data país

Periódico e ano de Publicação

Objetivo da pesquisa

Tipo de estudo

Nível de evidência

1- Cuidados Intensivos De Enfermagem Frente Às Complicações Do Aborto Provocado.

Bitencourt CS, Santos LCG.

mar., 2013Brasil

Revenferm UFPE online., Recife, 7(esp):977-84,

Discutir as situações de risco que levam as mulheres que provocaram aborto às Unidades de Terapia Intensiva

Artigo de revisão

3B

2- Cuidados de enfermagem na prevenção do choque séptico – revisão de literatura sistemática.

Alvarenga AB, Cruz ICF., 2018,Brasil

Jornal of specializad nursing care

 

Os cuidados de enfermagem para a prevenção do choque séptico

Artigo de revisão

3B

3 - Atualizações na reanimação volêmica no paciente traumatizado

Oliveira BP, Rocha EL, Amantéa FC, Bertoncello GG, Gus H, Soares YCG, et al. 2018.Brasil

Acta médica (Porto Alegre)

Definir conceitos relacionados à reanimação no choque hipovolêmico, como coagulopatia precoce no trauma, controle de danos, hipotensão permissiva, uso de cristaloides e hemoderivados, ácido tranexâmico e protocolo de transfusão maciça.

Artigo original

2B

4- Principais causas de insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva: intervenção de enfermagem

Santos ES, Marinho CMS.

2013

Portugal

Revista de enfermagem referencia Coimbra

 

Identificar as principais causas de IRA em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI); e descrever as intervenções de enfermagem para as causas de IRA em UTI

Artigo de revisão

3B

5-Fisiopatologia do choque

Mourao-Junior CA,Souza LS.jan./jun. 2014 Brasil

HU Revista, Juiz de Fora, v. 40, n. 1 e 2, p. 75-80,

Apresentar, de maneira didática e sistematizada, os mecanismos fisiopatológicos da síndrome do choque circulatório.

Artigo

3B

6-choque princípios gerais de diagnóstico precoce e manejo inicial

RohrMaico RB,  Nicodem A, Castro

JC.2014,Brasil

Actamedica

USP São Paulo

Princípios gerais de diagnóstico precoce e manejo inicial de choque.

Artigo original

2B

7-Diretrizes para prática baseada em evidência sobre prescrição de enfermagem e gerenciamento da hipovolemia em UTI - revisão sistematizada da literatura.

Albuquerque NM Q, Cruz I C.2020, Brasil

Journal of Specialized Nursing Care, Vol 12, No 1 UFF Rio de janeiro

Revisar as

diretrizes de enfermagem com base em evidência que ajudarão à(ao) enfermeira(o)

intensivista na identificação de diagnósticos e prescrições de cuidados de enfermagem

para o alcance do resultado sobre recuperação pós-procedimento cirúrgico cardíaco, no tempo de 7 dias

Artigo de revisão

3B

8 - Lesão Renal Aguda Em Unidade De Tratamento Intensivo: Características Clínicas E Desfechos

Luft J,Boes AA, Lazzari DD, Nascimento ERP, Busana JA, Canever BP. 2016 Brasil

 

CogitareEnferm. Abr/jun; 21(2): 01-09

Caracterizar o perfil clínico demográfico e o desfecho de pacientes com insuficiência renal, submetidos à terapia dialítica em uma unidade de terapia intensiva adulto de um hospital geral da região sul do Brasil.

Artigo original

2B

9 - Diagnósticos de enfermagemem vítimas fatais decorrentes de trauma no cenário da emergência.

Sallum, AMC, Santos, JLF, Lima FD., 2012 Brasil

Revista Latino-Americana de Enfermagem

 

 

 

 

10- Difficulties, complications and interpersonal relationships in care for burned patients: an approach to discourses.

Ferreira TS, Oliveira LD L, Nascimento RA, Canuto PJ, Diniz MPM, Lima MK S. 2020 Brasil

Research, Society and Development,.

To analyze the difficulties faced by nursing professionals in assisting burn patients; to verify the main complications during the burn treatment period and to identify problems in the nurse / patient and family interpersonal relationship

Artigo original

2B

Fonte: Elaborado pelos (as) autores (a), 2020.

 

DISCUSSÃO

 

O choque hemorrágico é a principal causa de morte de pessoas politraumatizadas, vítimas de acidentes, quedas, queimaduras e etc. A grande perda de volume torna impossível para o coração bombear uma quantidade suficiente de sangue para o corpo o que pode ocasionar à falência de órgãos e risco iminente de morte4.

Os profissionais de enfermagem que atuam em CTI convivem diariamente com pacientes com diagnóstico de choque, no entanto nesta narrativa apenas abordaremos o do tipo hipovolêmico. O enfermeiro deve sempre estar presente na beira do leito para poder discutir com a equipe de enfermagem as intervenções e as condutas a serem realizadas para a melhor recuperação do paciente. A equipe multiprofissional unida e focada no mesmo objetivo ajuda a reduzir os altos índices de morbidade e de mortalidade. Pelo fato desses profissionais permanecerem à beira do leito, eles devem estar aptos a identificar os sinais e sintomas do choque hipovolêmico e elaborar uma assistência de enfermagem de acordo com as necessidades não observadas de prevenir o prognóstico de complicações e mortalidade. Estão relacionados ao diagnóstico precoce e tratamento, bem como na abordagem sistemática visando à otimização clínica do paciente, o manuseio inicial do paciente que deve ser iniciado ainda na sala de emergência, unidade de internação ou centro cirúrgico; porta de entrada dos mesmos para a UTI.

Diante do pressuposto, vale ressaltar que a utilização do Processo de Enfermagem como método de organizar abordagem clínica da profissão em UTI, favorece a identificação das condições apresentadas diante da sua situação de saúde instável e a necessidade de cuidados de enfermagem mais complexos, a assistência de enfermagem sistematizada. Quanto maior o número de necessidades afetadas do cliente, maior é a necessidade de planejar a assistência, uma vez que a sistematização das ações visa à organização, eficiência e validade da assistência prestada.

A coleta de dados constitui-se na primeira fase do Processo de Enfermagem e é parte integrante do processo diagnóstico. O Diagnóstico de Enfermagem (DE), segunda fase do Processo de Enfermagem, consiste na tomada de decisão clínica sobre a presença de uma resposta humana que requer intervenção de enfermagem; o diagnóstico atribuído é fundamental para definir o plano de cuidados e resultados esperados, as linguagens especiais de enfermagem, dentre elas, a taxonomia de Diagnósticos de Enfermagem da Nanda International (NANDA-I), desempenharam importante papel ao descrever, de modo padronizado, um dos fenômenos de interesse da prática da profissão, apontando para as possíveis áreas de contribuição da enfermagem no cenário de cuidados à saúde. O Diagnóstico de Enfermagem é dividido em Análise e síntese que são processos fundamentais que o enfermeiro deve realizar para interpretar e analisar com cuidado os dados do paciente, visando sempre o diagnóstico de enfermagem e a realização das intervenções5, 6.

A hipovolemia coloca em risco a vida, cabendo salientar o papel do enfermeiro do CTI como o centro da vigilância do paciente a eles expostos, sendo esse um dos principais atores na definição da morbimortalidade. Em casos assim, a intervenção deve ser imediata, isso porque o tempo de ação e de resposta exerce influência direta na recuperação do paciente. No atendimento ao estado de choque, entretanto, o profissional é impelido a agir rapidamente, a fim de evitar danos estruturais ao enfermo. Caracterizado por uma síndrome que ocasiona a redução da perfusão tecidual sistêmica, o choque leva o corpo a uma disfunção orgânica grave, tal como insuficiência renal aguda (IRA). Os órgãos deixam de receber suporte, podendo entrar em falência. Nesse cenário, a atuação da enfermagem tem papel fundamental desde a assistência emergencial até a execução do plano de cuidados. No choque hipovolêmico, que é o tipo mais frequente, há uma diminuição no volume intravascular. O problema pode ser ocasionado pela perda de líquido externo ou, ainda, por deslocamento de líquidos internos, 7,8.

Aqui, os objetivos da enfermagem no tratamento concentram-se em três etapas: Restaurar o volume intravascular: Redistribuir o volume de líquidos corporais; Reparar a causa originária da perda de líquido ao lado da equipe médica, tão logo for possível.

 

Quadro 4: diagnósticos de enfermagem de acordo com seus fatores relacionados e características definidoras em conformidade com o paciente em choque hipovolemico,9,10.

Diagnóstico de Enfermagem

Características definidoras

Fatores relacionados

Padrão respiratório ineficaz

Alterações na profundidade

respiratória, batimento da asa do

nariz, capacidade vital diminuída,

fase de expiração prolongada,

excursão torácica alterada, pressão

expiratória diminuída, taquipnéia.

Ansiedade, dano cognitivo, dano de percepção, dano musculoesquelético, fadiga, dor, hiperventilação, obesidade.

Troca de gases

prejudicada

Agitação, batimento de asa do nariz, cor da pele anormal (pálida,

escurecida), diaforese, dióxido de

carbono diminuído, gases sanguíneos anormais, hipercapnia, hipercarbia, hipoxemia, hipóxia, pH arterial anormal, Respiração anormal (freqüência, ritmo, profundidade), sonolência, taquicardia.

Desequilíbrio na ventilação-perfusão, mudanças na membrana

alvéolocapilar.

Incapacidade para

manter respiração

espontânea

Agitação aumentada, apreensão,

cooperação diminuída, freqüência

cardíaca aumentada, dispnéia, Pco2 aumentada, pO2 diminuída, SaO2

diminuída, taxa metabólica

aumentada, uso aumentado da

musculatura acessória, volume

corrente diminuído.

Fadiga da musculatura respiratória,

fatores metabólicos.

Perfusão tissular ineficaz (renal,

cerebral, cardiopulmonar,

gastrointestinal, periférica)

Renais: anúria, elevação nas taxas de uréia e creatinina sanguíneas,

hematúria, oligúria, pressão

sanguínea alterada, fora dos

parâmentros aceitáveis. Cerebrais:

anormalidades na fala, dificuldades

na deglutição, estado mental

Afinidade alterada da hemoglobina

pelo oxigênio, concentração

diminuída de hemoglobina no sangue, descompasso entre ventilação e fluxo sanguíneo, envenenamento por enzimas, hipervolemia, hipovolemia,

hipoventilação, problemas de troca.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2020.

 

CONCLUSÃO

A presente revisão identificou os fatores relacionados e as características definidoras da identificação precoce dos sinais e sintomas de hipovolemia/choque na UTI pelo enfermeiro, enfatizando que quanto mais rápidas sejam as intervenções a serem elencadas para que sejam providenciados materiais e equipe, além de equipamentos no menor espaço de tempo, mais rápida será a recuperação do paciente.

Vale ressaltar que o paciente ao ser admitido, deve ser avaliado utilizando-se da SAE, para uma linguagem padronizada na admissão do mesmo juntamente a prescrição de cuidados de enfermagem sobre monitoramento cardíaco, balanço hídrico, sinais vitais, oxigenoterapia, ou intubação orotraqueal (IOT), observação de hematêmese ou na instalação de sonda nasogástrica, verificação do teste de catalase positiva, punção de veia profunda jugular, subclávia ou flebotomia. Utilizar-se da escala de Fugulin, de coma de Glaslow, de Braden, coleta de exames de sangue incluindo gasometria arterial, eletrocardiograma, Rx de tórax. Em caso de feridas cirúrgicas, observar sangramento, e em caso de dreno torácico e/ou de mediastino mensurar sangramentos. Administração venosa de soro, drogas de aminas vasopressoras e colóides. Instalar sonda vesical com circuito fechado com diurese horária, fazer relatos em prontuários, manuais ou eletrônicos.

O conhecimento dos fatores de risco para morte em pacientes graves com choque pode ajudar a identificar os pacientes que necessitam de maior vigilância possível e utilizarão mais recursos para aumentar as chances de sua recuperação.

O enfermeiro deve implementar planos e estratégias práticas baseadas em evidências, assim proporcionando benefícios ao paciente crítico, garantindo um ambiente tranqüilo e de confiança tanto para os pacientes, familiares e a equipe de enfermagem. O diagnóstico à luz de uma linguagem padronizada de enfermagem auxilia na organização das ações de enfermagem gerenciais e assistenciais com qualidade e segurança.

 

REFERÊNCIAS

 

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